Hoje pudemos ouvir na rádio Terra Quente, os três principais intervenientes a falarem sobre a saída da festa da zona verde.

Facto que mais uma vez faço questão de frisar "é de lamentar".

Ouvimos o Juiz da Confraria a dizer, e bem, que é lamentável que a festa saia da zona verde e a mostrar a sua incompreensão, uma vez que se a questão são os moradores, então o que se passou este fim de semana com a Concentração Motard?

Ouvimos o Presidente da Câmara fugir do assunto, levanto o tema para o barzinho para dar apoio à praia. Só ouve um concorrente á exploração e tal e tal e tal enfim.. mais do mesmo.

Mas a revelação do dia ou talvez do mês, é o facto de um dos empresários ter falado de que não lhe podem ser imputadas culpas por a festa sair da zona verde, o que se diz é mentira. Mas afirma que não concorda com os "parasitas" (palavras do empresário) que ali colocam bares, esplanadas, sem fiscalização, sem contabilidade organizada. Afirmando que ele é fiscalizado muitas vezes por ano.

Alegando até que as esplanadas que costumavam existir na Zona Verde passavam a noite toda abertos e que na opinião dele isso não é correcto. Imagine-se até colocou ideias para que os espaços estivessem abertos apenas até ás horas dos espectáculos e nada mais, apenas com a finalidade de dar apoio aos eventos musicais 

O empresário mostrou-se muito indignado com o Juiz da Confraria porque nunca o foi visitar para dialogar sobre esta situação.

Cá para nós, o Juiz da Confraria fez muito bem, não tem nada que conversar sobre esse assunto. Quem decide é a Câmara e não o senhor empresário (embora nos pareça neste caso o contrário).

Ficou mais que claro pelas declarações do empresário à Rádio Terra Quente que estava incomodado com a festa na Zona Verde, que lhe incomodava o facto de alguém ganhar tanto ou mais dinheiro que ele.

FICOU CLARO QUE A CÂMARA FOI PRESSIONADA E CEDEU.

Já agora, deixamos uma pergunta:

- A câmara cedeu á pressão, a troco de quê?