Autarca PSD de Alfândega da Fé desistiu de recandidatura O presidente da Câmara de Alfândega da Fé, João Carlos Figueiredo, desistiu da recandidatura autárquica e demitiu-se da presidência da concelhia local do PSD, disse hoje à Lusa fonte da distrital social-democrata.
O presidente da distrital do PSD de Bragança, Adão Silva, referiu ter recebido, na sexta-feira, uma carta em que João Carlos Figueiredo anunciava a sua renúncia ao mandato de presidente da concelhia do PSD e à sua recandidatura à Câmara de Alfândega da Fé.
A recandidatura do autarca social-democrata a um terceiro mandato já tinha sido aprovada pelos órgãos institucionais do PSD, designadamente as comissões concelhia, distrital e nacional do partido.
Segundo Adão Silva, João Carlos Figueiredo alega “razões pessoais e profissionais” para a sua decisão. O autarca não está, para já, disponível para dar explicações à Comunicação Social.
O líder da distrital social-democrata admitiu que a decisão de João Carlos Figueiredo foi recebida com “surpresa”, mas que será “um desafio para as estruturas locais do partido”, que prometem, já para sexta-feira, um novo nome para candidato às autárquicas.
Polémicas locais
Questionado sobre a rapidez com que será escolhido um novo nome, Adão Silva alegou que o PSD “não tem tempo a perder” e “vai encontrar rapidamente um novo candidato”.
De acordo com o responsável, está convocada para sexta-feira à noite, em Alfândega da Fé, uma assembleia concelhia de militantes em que um dos pontos da ordem de trabalhos será a escolha do substituto do autarca desistente.
O presidente da distrital disse ainda estar convencido de que a desistência de João Carlos Figueiredo não trará qualquer revés para o partido no concelho por entender que, embora “já fosse candidato legitimado, ainda não tinha ido para o terreno e assumido uma lógica de compromisso com as populações”.
Adão Silva escusou-se a associar a decisão de João Carlos Figueiredo com um possível desgaste resultante de polémicas locais, nomeadamente o falhado projecto Funzone Village, que prometia um investimento de 250 milhões de euros no concelho. “A única razão justificativa é a que consta da carta”, afirmou.
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