Autarquia não admite sabotagem mas reconhece dificuldades
A Câmara de Mirandela rejeita a hipótese de sabotagem no acidente da passada sexta-feira com uma carruagem na linha do Tua.
São, para já, ainda desconhecidas oficialmente as causas do descarrilamento de uma composição do Metro de Mirandela, entre Tralhão e Brunheda - um acidente que provocou um morto e 25 feridos.
As conclusões de um relatório preliminar deverão estar na mesa de trabalho do ministro Mário Lino nas próximas horas.
José Silvano, presidente da Câmara de Mirandela, veio concretizar o sentido das declarações que produziu na manhã do acidente, colocando em causa apenas a estrutura da linha, e garante que o troço só será reaberto quando estiverem reunidas todas as condições de segurança.
“Só deixarei circular as carruagens do Metro do Tua com uma declaração assumida, quer pelo LNEC, quer pela REFER, de que estão reunidas todas as condições de segurança”, disse.
O autarca considera, no entanto, que “há um conjunto de factores na linha, na sua estrutura mesmo, que têm algumas dificuldades e que não têm tido investimento necessário por parte da CP ao longo dos tempos”.
Entretanto, a vítima do acidente ferroviário de sexta-feira da Linha do Tua, ainda hospitalizada em Vila Real, sai hoje dos cuidados intensivos e vai ser transferida para um hospital de Coimbra, disse à Lusa fonte hospitalar
in radio renascença